Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Na segunda-feira, 9 de dezembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou o dia indisposto e relatou dores de cabeça durante a tarde, segundos integrantes do governo. Por volta das 18h, ele deu entrada no Hospital Sírio-Libanês em Brasília para realizar exames. Uma ressonância magnética associada a uma hemorragia intracraniana, relacionada a um acidente doméstico ocorrido em outubro.
O presidente teve compromissos no dia em que passou mal?
Sim, Lula participou de reuniões importantes, incluindo um encontro de cerca de uma hora com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, às 17h, para discutir impasses sobre emendas. Apesar da indisposição, ele manteve sua agenda até o diagnóstico, e a bandeira da República no Palácio do Planalto aconteceu apressada até às 20h30, sinalizando sua presença em atividades oficiais.
Qual foi o procedimento médico realizado em Lula?
Após ser transferido para a unidade do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo no final da noite, Lula foi submetido a uma craniotomia, um procedimento cirúrgico para drenar o hematoma intracraniano. O hospital informou que a cirurgia foi bem-sucedida, e o presidente está internado na UTI, onde “encontra-se bem”, sob os cuidados de uma equipe médica liderada por Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio.
O que causou hemorragia identificada?
A hemorragia foi consequência de uma queda sofrida por Lula no banheiro do Palácio da Alvorada, em 19 de outubro. Na ocasião, ele bateu na parte de trás da cabeça, sofreu uma lesão com corte e contusão, e precisou de três pontos. Os exames realizados na época não indicaram problemas graves, e o presidente foi liberado para retornar ao Alvorada após o atendimento.
Qual é a situação atual de Lula?
Lula permanece em observação na UTI, acompanhado pela primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja. O hospital programou uma coletiva de imprensa e um boletim médico atualizado para esta terça-feira (10), a fim de informar o estado de saúde do presidente