Foto: Copel
- Combate ao furto de energia: A Copel, companhia paranaense de energia elétrica, intensificou suas ações de fiscalização em 2023, resultando na detecção de 23 mil casos de irregularidades e desvios na medição do consumo.
- Recuperação financeira: Graças às autuações realizadas pela empresa, foi possível recuperar um montante significativo de R$ 46 milhões ao longo do ano, contribuindo para evitar prejuízos e garantir a equidade entre os consumidores que pagam suas contas em dia.
- Métodos de fiscalização: As inspeções são conduzidas diariamente por equipes especializadas, que utilizam análise de dados, observação técnica em campo e ferramentas avançadas para identificar fraudes na medição de energia. Denúncias anônimas também são fundamentais para direcionar o trabalho dessas equipes.
- Efetividade das visitas em campo: Cerca de um terço dos endereços visitados pelas equipes apresentam irregularidades na medição de energia consumida, demonstrando a eficácia do direcionamento das inspeções.
- Energia recuperada: Foram realizadas aproximadamente 81 mil inspeções em todo o Paraná no ano passado, resultando na recuperação de 77,6 GWh (gigawatts-hora) de energia, o que seria suficiente para abastecer um município com 30 mil habitantes.
- Alerta sobre os riscos: O engenheiro da Copel, Fábio Bianchetti, ressalta que além dos prejuízos financeiros, o furto de energia pode causar oscilações de tensão e representar riscos de incêndios e acidentes graves, destacando a importância da conscientização e segurança.
- Penalidades e regulação: O furto de energia elétrica é crime previsto em lei, sujeito a penalidades que incluem reclusão de um a cinco anos e multa. A regulação permite que as distribuidoras cobrem retroativamente a energia desviada por até 36 meses, acrescida de custos administrativos, e garante ao consumidor o direito de contestação e aferição do medidor em caso de irregularidades constatadas.