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Alerta contra coqueluche: olha a vacinação!

coqueluche

Foto: SESA-PR

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o boletim semanal sobre o perfil epidemiológico da coqueluche, que apresenta um aumento nos casos desde o início do ano, contabilizando 302 casos e um óbito no Paraná.

Qual é a área mais afetada pela coqueluche?
A 2ª Regional de Saúde Metropolitana lidera em casos, com 185 confirmações, seguida por Ponta Grossa (35 casos), Londrina (19) e Paranaguá (16). O único óbito registrado ocorreu em Londrina, com quatro outros casos ainda em investigação.

Como se compara a situação atual da coqueluche com anos anteriores?
Em 2019, o Paraná teve 101 casos; em 2020, 26; em 2021, apenas nove; em 2022, cinco; e no ano passado, 17. Esses dados indicam um aumento significativo em 2023.

Quais são os sintomas da coqueluche?
A coqueluche provoca crises de tosse seca e falta de ar, e os sintomas iniciais podem assemelhar-se a um resfriado, incluindo febre, tosse, coriza, dores no corpo e cansaço.

Como se dá a transmissão da coqueluche?
A doença é transmitida principalmente por meio de gotículas expelidas por tosse, espirro ou fala de uma pessoa infectada, além do contato com objetos contaminados.

Quem são os mais afetados pela doença?
As crianças e lactentes com até seis meses de idade estão entre os mais vulneráveis à coqueluche, sendo a vacinação a principal forma de prevenção.

Qual é a situação da vacinação no estado?
O Paraná mantém vacinas disponíveis nos postos de saúde. A cobertura vacinal das crianças está em 88,73% para a pentavalente e 86,12% para a DTPA, enquanto que a cobertura da vacina dTpa, destinada a profissionais da saúde e educação, é de 68,93%.

Quais são as ações da Sesa para conter a coqueluche?
A Sesa realiza várias ações, incluindo notas de alerta, capacitações e campanhas de imunização, além de buscar gestantes e puérperas para atualização vacinal.

Houve algum treinamento recente sobre coqueluche?
Recentemente, a Regional Telêmaco Borba promoveu uma capacitação que reuniu 174 gestores e profissionais da saúde, abordando diagnóstico, tratamento e vigilância da coqueluche.

Veja o esquema vacinal:

Vacina pentavalente

Imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenza do tipo B e hepatite B

Crianças:

1ª dose (2 meses)

2ª dose (4 meses)

3ª dose (6 meses)

Vacina DTP

Previne a difteria, o tétano e a coqueluche (ou pertussis)

Reforço (15 meses)

Reforço (4 anos)

Vacina dTpa

Previne a difteria, o tétano e a coqueluche (ou pertussis)

Todos os profissionais de saúde

Gestantes a partir da 20ª semana (a cada nova gestação)

Trabalhadores de saúde que atuam em maternidade, berçários, UTI neonatal e Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais

Trabalhadores da educação que cuidam de crianças até 4 anos

Confira o boletim da coqueluche e mais informações sobre a doença AQUI.

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