Foto: José Fernando Ogura/SMCS
As mudanças climáticas têm gerado impactos cada vez mais visíveis, como o aumento da frequência e intensidade das chuvas, resultando em enchentes e alagamentos em diversas regiões. Diante dessa realidade, a Prefeitura de Curitiba tem avançado na implementação de obras essenciais para aumentar a resiliência dos bairros, especialmente em relação às chuvas intensas. Essas ações visam não apenas a proteção da infraestrutura urbana, mas também a segurança e a qualidade de vida dos moradores.
O que é a bacia de detenção implantada no Rio Pilarzinho e qual sua importância?
A bacia de detenção no Rio Pilarzinho é uma estrutura projetada para armazenar temporariamente o excesso de água durante períodos de fortes chuvas. Localizada entre as ruas Mamoré e Solimões, essa bacia é crucial para prevenir enchentes na região das Mercês. Ao permitir que a água seja liberada gradualmente no sistema de drenagem da cidade, a bacia ajuda a reduzir o risco de alagamentos, protegendo assim a segurança e o bem-estar dos moradores da área.
Como a obra é financiada e quais são suas características técnicas?
A obra é coordenada pelo Departamento de Pontes e Drenagem da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop) e é financiada pelo Ministério das Cidades, com um investimento total de R$ 3,6 milhões. A estrutura da bacia conta com aproximadamente 258 metros de tubulação de PVC estruturado, com cada tubo medindo 3 metros de diâmetro. Para a instalação desses tubos, é necessária uma escavação que varia de 4 a 7 metros de profundidade, o que demonstra a complexidade e a importância técnica da intervenção.
Qual é a capacidade de armazenamento da bacia de detenção e como ela funciona durante as chuvas?
A bacia de detenção possui uma capacidade de armazenamento de 2.443 metros cúbicos, o que equivale a 2.443 caixas d’água de mil litros. Durante dias de chuva intensa, a água que chega ao Rio Pilarzinho é armazenada temporariamente na bacia, o que diminui a sobrecarga nas galerias pluviais