Um termo ainda pouco conhecido no meio, mas que vem ganhando destaque em 2025, é o Employee Experience (EX). A experiência do colaborador, em uma tradução livre, firmou-se como uma das maiores prioridades para empresas que buscam reter seus talentos.
Uma pesquisa da americana HR Daily Advisor, divulgada neste mês, revelou que 78% dos profissionais consideram o bem-estar um fator decisivo para permanecer em seus empregos. Esse dado, aliado à alta taxa de pessoas empregadas no Brasil, acende um alerta nas empresas sobre a importância de cuidar de suas equipes.
Para Renato Pádua, Gerente Comercial da RH NOSSA, a experiência interna do colaborador deve seguir o mesmo cuidado dedicado à experiência dos clientes, no melhor estilo “cuidar para fidelizar”:
“O mundo do trabalho se atualiza e, agora, o funcionário tem mais opções de trabalho para escolher. Por isso, o ambiente pode fazer com que o colaborador escolha ficar, mesmo recebendo propostas financeiramente mais atrativas.”
Equilíbrio entre vida pessoal e trabalho
Para atender às expectativas dos colaboradores, empresas têm oferecido benefícios como horários flexíveis, dias de folga extras e programas de apoio psicológico. O modelo híbrido, herança do pós-pandemia, também tem atraído profissionais que desejam manter certa rotina em casa, mas não querem se distanciar do ambiente corporativo:
“Ouvir os funcionários é essencial para criar um ambiente de confiança e, ao mesmo tempo, manter a produtividade em alta. Os resultados desse foco na EX já aparecem: organizações que priorizam a experiência do colaborador registraram uma queda de 30% no turnover”, finaliza Pádua.
Benefícios como academias corporativas e espaços de convivência estão voltando com força aos escritórios, além da valorização do ato de “ouvir” o colaborador. O mercado está aquecido, e quem não se adaptar pode perder profissionais para a concorrência.
