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O caso ocorreu em outubro de 2023 no bairro Boqueirão, em Curitiba, onde um empresário foi flagrado ofendendo dois trabalhadores com comentários racistas. As ofensas, registradas em vídeo, ganharam grande repercussão nas redes sociais.
O que aconteceu no posto de combustíveis?
Na madrugada do dia 13 de outubro, por volta das 4h30, o empresário chegou a um posto de combustíveis e entrou na loja de conveniências para solicitar algo para comer.
- Ele foi informado que deveria realizar o pagamento antecipado, o que gerou uma discussão com o frentista.
- Durante a briga, o empresário fez ofensas racistas e depreciativas, incluindo comentários preconceituosos sobre a origem nordestina do trabalhador.
- As imagens foram gravadas por um colega do frentista e amplamente divulgadas nas redes sociais.
Houve outro incidente relacionado ao empresário?
Sim, no mesmo dia, antes do episódio no posto de combustíveis, o empresário também foi flagrado ofendendo verbalmente uma garçonete em um bar.
- No segundo vídeo, ele aparece visivelmente alterado, segurando uma bebida alcoólica e sendo agressivo com a funcionária.
- Pessoas próximas tentaram contê-lo, mas as ofensas foram registradas e usadas como prova no processo judicial.
Quais foram as consequências legais para o empresário?
A Justiça condenou o empresário pelos dois episódios:
- Pena de prisão: Ele recebeu cinco anos de prisão em regime fechado para cada caso, totalizando dez anos.
- Indenização: Foi determinado o pagamento de R$ 20 mil por danos morais às vítimas.
Qual foi o papel das redes sociais e dos vídeos nas investigações?
Os vídeos gravados pelos colegas das vítimas foram fundamentais para embasar as denúncias.
- As imagens demonstraram claramente o comportamento racista e agressivo do empresário, servindo como provas incontestáveis no processo judicial.
O que esse caso representa no combate ao racismo?
A condenação é um marco importante na luta contra o racismo, demonstrando que ações preconceituosas terão consequências legais severas.
- Além de punir o empresário, o caso reforça a importância de denunciar e registrar situações de discriminação para garantir justiça às vítimas.