fbpx
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

2025: Rodovias seguras ainda são exceção – e isso custa vidas e bilhões ao Brasil

Foto: De Amorim/Construtora

Em pleno 2025, a falta de investimentos consistentes na manutenção e renovação do asfalto das rodovias brasileiras continua sendo um dos grandes problemas da malha viária nacional, resultando em acidentes e, muitas vezes, em vidas perdidas.

Segundo dados do Painel CNT de Consultas Dinâmicas dos Acidentes Rodoviários, da Confederação Nacional do Transporte (CNT), o custo estimado com acidentes nas rodovias federais em 2022 foi de R$ 16 bilhões – mais que o dobro de todo o investimento público federal aplicado naquele ano na malha rodoviária, que somou apenas R$ 6,51 bilhões. Em 2024, o custo de manutenção das rodovias foi de R$ 64 bilhões.

Dos 64.447 acidentes registrados em 2022 nas rodovias federais, resultaram 52.948 vítimas, entre mortos e feridos – grande parte dos quais poderia ter sido evitada com asfalto em boas condições. A imprudência dos motoristas continua sendo um fator de risco, mas se agrava quando combinada à precariedade das estradas:

“A manutenção das rodovias precisa ser feita com constância e utilizando materiais de qualidade. Em muitos casos, há mais economia a longo prazo ao refazer o asfalto do que ao apenas remendá-lo”, alerta Bernardo Oliveira, Gestor da Construtora De Amorim, especializada em pavimentação e obras pesadas.

O tempo e o tráfego – especialmente de veículos de carga – comprometem a integridade do asfalto, sobretudo nas rodovias mais antigas. Quando a manutenção não é feita de forma preventiva, surgem falhas que afetam diretamente a segurança: perda de controle dos veículos em alta velocidade, desgaste na suspensão, danos aos pneus, quebras em eixos e até acidentes causados por óleo derramado de carros danificados por buracos.

Prazo ideal para renovação

A recomendação técnica da De Amorim é que cada rodovia seja avaliada conforme suas condições locais, mas que, em média, a repavimentação completa ocorra a cada cinco a dez anos:

“Mais do que apenas asfaltar, é preciso garantir que o pavimento entregue segurança para quem trafega todos os dias. Esse é o verdadeiro objetivo de qualquer obra viária”, conclui Bernardo Oliveira.

compartilhe
WhatsApp
Facebook
Twitter
LinkedIn
Email
MAIS NOTÍCIAS